domingo, 29 de abril de 2012

Crônica III

Produção de André

A Descoberta
          Numa manhã gelada de inverno o morador da cidade sombria acorda, abre os olhos e olha o horário no relógio que esta na cabeceira da cama.
          O relógio marca 06h45min o horário habitual a qual o mesmo levanta e vai até ao banheiro para fazer sua higiene pessoal.
          No banheiro João escuta o toque da campanha, algo que nunca havia acontecido naquele horário até o presente dia.
          João se assusta, mas se arruma rapidamente e vai em direção a porta, onde destranca a fechadura e para sua surpresa ao abrir a porta.
          Hum, hum, nossa um homem caído na minha soleira? Que estranho.
          Refletiu um pouco, olhou novamente para aquele corpo estendido. Quando surge um ímpeto de tocá-lo com os dedos.
          E lá foi o movimento dos dedos em direção.
          Ao tocar sente o corpo frio e rígido. Assim seus pensamentos chegam à conclusão que o homem esta morto.
          O que faço agora?
          Muito estranho preciso avisar a polícia.
          Caminhou até o telefone e ligou para a central de polícia. Ao ser atendido relatou os fatos e ficou ali aguardando os policias chegarem.
          Quando a polícia chegou João demonstrava muito medo e desespero, pois disse não entender como aquele homem havia morrido ali e ele não havia escutado nada.
          O policial percebendo os questionamentos do João disse que seria bom levá-lo ao pronto-socorro para que o médico desse algo para ele se acalmar, pois o mesmo não poderia fazer nada por aquela pessoa.
          Mesmo naquele estado João preferiu ficar ali até que viessem retirar o corpo.
          Passado algumas horas após terem retirado o corpo uma jovem aperta a campainha da casa de João e diz estar procurando sei pai que saiu desesperado de casa dizendo que iria encontrar um grande amigo da época da escola. Que na noite do dia interior havia descoberto onde esse amigo morava e que não ia mais perder tempo de revê-lo e de agradecer pelas tantas vezes em que João havia o ajudado na escola.
          Ao ouvir a jovem João questiona a mesma sobre quem era seu pai, o nome, onde estudou. Após ouvir os relatos da garota o mesmo descobre que aquele homem fora o seu melhor amigo nos tempos de escola.
          Era com ele que dividia suas angústias, seus medos, os lanches. Naquele momento João começou a chorar.
          Sem palavras, abraça a garota e pergunta o que poderia fazer para tentar auxiliar naquele momento de tanta dor.
          A garota de maneira muito simples diz: ­Nunca deixe de rezar por minha família e por meu pai, que hoje esta junto de alguém muito especial.
          Agora preciso ir. Até logo.

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